"Eu venho das dunas brancas Onde eu queria ficar Deitando os olhos cansados Por onde a vida alcançar Meu céu é pleno de paz Sem chaminés ou fumaça No peito enganos mil Na Terra é pleno abril Eu tenho a mão que aperreia, eu tenho o sol e areia Eu sou da América, sul da América, South America Eu sou a nata do lixo, eu sou o luxo da aldeia, eu sou do Ceará..."
E tudo é amor, é magia, é cabala. Teu corpo é belo como a luz da terra na divisão perfeita do equinócio.
Soma do céu gasto entre dois hangares, és a altura de tudo e serpenteias no fabuloso chão esponsálício.
Muda-se a noite em dia porque existes, feminina e total entre os meus braços, como dois mundos gêmeos num só astro.
Poema do poeta brasileiro Lêdo Ivo (hoje na Conferência que deu aqui em Valladolid disse algo assim como: "não importa quanto se demora pra fazer um poema... o que importa é que se seja lido, que haja interação entre poeta e leitor."