sábado, 20 de novembro de 2010

Olá a todos!
Esta semana andamos a falar nos novos Patrimónios da Unesco e lembrei de dá uma olhadela nos nossos...

Encontrei as seguintes webs:
http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/Portugal/Cultura/Pages/Cultura.aspx - Patrimónios Culturais da Humanidade (Portugal)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Museu da Literatura

Que interessante!!! Eu não sabia que existia um museu da Literatura...
Vejam lá o vídeo.


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vejam este link que vos indico a seguir... trata-se do trailer do filme "Embargo" (de António Ferreira) baseadO num conto do mesmo nome, do escritor Saramago.

* carreguem aqui para ver outros links sobre o filme.

Espero que gostem.
Olá a tod@s!

Queria partilhar com vocês um texto muito interessante que resgatei quando fui preparar um material sobre os Diminutivos e Aumentativos. Já devia ter posto aqui mas nao sei porque não o fiz.

Gosto deste texto porque é suave, tem um tom de humor.. e fala dos diminutivos, claro... e acho que para começar uma aula sobre o assunto pode ser útil.

Aqui vai o texto então...Espero que gostem.

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DIMINUTIVOS

Suamos diminutivos por todos os poros, é um exagero. Talvez seja resultado dos nossos brandos costumes, talvez, às vezes, de uma certa, embora ignorada, subserviência. Já o Melchior do Eça falava das enxergazinhas no chão. E depois, que lá pelos lençoizinhos respondia ele. «A gente apanhada sem um colchãozinho de lã, sem um lombozinho de vaca (...). Ele sempre é uma leguazita de mau caminho...).
Somos o Zé Povinho, para começar. Estamos malzinho, coitadinhos, ou estamos bonzinhos, acontece. Estamos também piorzinhos, melhorzinhos, obrigados, melhor, obrigadinhos. Começamos a trabalhar cedinho, voltamos para casa à tardinha, à noitinha conforme as estações. Às vezes está fresquinho, cai uma chuvinha fria, mas no Verão ainda há uma restiazinha de sol, um calorzinho bom, sabe bem caminhar devagarinho. Chegamos ao exagero de dizer que agorinha mesmo vamos sair, mas caludinha, não nos demoramos, vamos depressinha e então até loguinho. É pertinho onde vamos. É longinho às vezes. Não estamos nadinha preocupados com isto ou com aquilo. Mas então, nadinha.
Chegamos pois ao exagero dos advérbios, das conjunções e até das Interjeições em diminutivo — o que é um espanto para os estrangeiros que começam a aprender a nossa língua. Há, porém, limites que, talvez porque somos gente — ou gentinha — muito receosa do ridículo — daquilo que para nós é ridículo, naturalmente — por nada deste mundo ultrapassamos.
É-nos, por exemplo, impossível conhecer os nossos políticos por diminutivo. Ora isso é frequentíssimo no Novo Mundo. Os Irmãos Kennedy eram — são — conhecidos por Jack, Bob e Ted. Carter é Jimmy (Jaiminho).
Nós temos, porém, a nossa noção do ridículo e não podemos ultrapassá-la. Ela é uma das coisas mais duradouras e profundas que, tantas vezes sem o saber, herdámos, conservamos intacta e vamos deixar aos que ficam. Os nossos políticos podem pois estar tranquilos. Por mais que gostemos deles nunca lhes chamaremos Toninho nem Lourdinhas.

Maria Judite de Carvalho, in O Jornal, 31/10/1979.

Olá a todos!

Acho que finalmente acabei de editar o meu blog.

E digo acho porque, por vício de profissão, acho que isto nuuuuuuuuunca vai estar completamente perfeito ou completamente do jeito que gostava que estivesse. Mas pronto... pus pelo menos o básico para ir actualizando pouco a pouco.

Pra já, por falar em actualização... deixo dito que tentarei mantê-lo actualizado aos fins-de-semana, que é quando me sento para repassar coisas vistas durante a semana e assim posso seleccionar o mais interessante. Se algum fim-de-semana não o fizer... não é por nada... será por falta de tempo.

E-beijinhos,
A autora.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Saudade...


Não sei se há palavra para definir o que sinto,
para definir o que ouço,
para definir o que falo,
para definir o que vejo,
para definir o que vivo...
Não sei se há palavras...
Saudade...
Hoje é a única palavra que me vem à mente.
Ando nostálgica,
ando...
cansada de andar talvez...
cansada de batalhar talvez...
Saudade! Saudade do colo da minha mãe.